Aqui no Kennedy, estamos sempre falando sobre transformação. E uma das inovações tecnológicas com maior potencial de transformar o nosso dia a dia é a Inteligência Artificial – ou simplesmente IA, para os mais íntimos. Mas você já parou para pensar em como essa tecnologia pode impactar o contexto educacional?
Neste artigo, vamos explorar a aplicação da Inteligência artificial na educação: seu conceito, seus possíveis impactos e os benefícios e riscos envolvidos no uso dessa ferramenta para o ensino das novas gerações. Além disso, também veremos alguns exemplos de como a Inteligência Artificial já está sendo utilizada para revolucionar a forma como alunos e professores vivenciam a rotina de ensino e de aprendizado.
Índice
- Antes de mais nada: o que é Inteligência Artificial?
- Como a inteligência artificial pode contribuir para a educação?
- Exemplos de inteligência artificial na educação
- Colégio John Kennedy: sempre valorizando a inteligência educacional
Antes de mais nada: o que é Inteligência Artificial?
De forma resumida, podemos dizer que a Inteligência Artificial é um ramo específico da ciência da computação que tem como objetivo desenvolver sistemas avançados o suficiente para emular os processos cognitivos da inteligência humana. Isso é feito por meio de algoritmos complexos e tecnologias de “aprendizado de máquina”, e hoje em dia esses sistemas já são capazes de realizar tarefas como:
- Análise de dados: a partir de grandes conjuntos de dados brutos (chamados de “Big Data”), identificar padrões e tendências, extraindo insights dessas informações.
- Reconhecimento de padrões: identificar e classificar objetos, imagens e sons com alta precisão por meio de análises comparativas com modelos existentes.
- Tomada de decisões: tomar decisões de forma independente, baseadas em dados e análises, simulando o raciocínio humano.
- Aprendizagem automática: a partir de novas informações recebidas e dos resultados obtidos em suas interações, propor novas soluções e se adaptar ao longo do tempo, aprimorando seu desempenho continuamente.
Como deu para perceber, essa ciência não recebe o nome de Inteligência Artificial por acaso: a tecnologia é toda baseada em parâmetros e modelos originários da inteligência humana, só que aplicada aos sistemas digitais. Ou seja: a ideia é fazer com que as máquinas pensem.
Como a inteligência artificial pode contribuir para a educação?
E se a IA tem todo esse potencial de revolucionar nosso modo de viver, é claro que ela também impacta diretamente o ambiente escolar. Afinal, com o sucesso global de plataformas como ChatGPT e Gemini, do Google, a tecnologia oferece cada vez mais possibilidades para aprimorar o aprendizado em todos os níveis, desde a educação básica até o ensino superior.
E os impactos da inteligência artificial na educação brasileira já começam a aparecer: segundo uma pesquisa do Google, três em cada dez estudantes brasileiros já utilizaram ferramentas de IA em seus estudos. Mas, claro, nem tudo são rosas. Como qualquer outra ferramenta inovadora, os robôs e máquinas pensantes também podem oferecer riscos, inclusive no que diz respeito ao aspecto educativo.
Confira algumas das principais contribuições e benefícios da Inteligência Artificial na educação, tanto de alunos quanto de professores – e também alguns desafios e perigos relacionados ao uso dessa nova tecnologia.
Benefícios da inteligência artificial na educação
Utilizada da forma correta, a IA pode trazer diversos benefícios para alunos, professores e instituições de ensino. Veja alguns exemplos.
- Apoio educacional: a IA pode ser uma ferramenta de apoio importante – tanto para estudantes quanto mestres – na busca de informações complementares e na curadoria dos conteúdos disponíveis na internet, fornecendo dados avançados e acelerando o processo de pesquisa científica e produção de trabalhos acadêmicos.
- Planos de ensino personalizados: através do aprendizado de máquina, a tecnologia pode analisar o perfil individual de cada aluno e identificar suas preferências, como o ritmo e o estilo de aprendizagem mais eficientes. Com base nessas informações, o professor pode personalizar o plano de ensino para aquele estudante, proporcionando uma experiência educacional mais eficaz e engajadora.
- Automação de tarefas repetitivas: a IA pode automatizar tarefas repetitivas e administrativas, como computar presenças e faltas, calcular médias, agendar aulas em períodos otimizados e organizar materiais didáticos. Isso libera tempo para que os professores e coordenadores se concentrem em atividades mais importantes, como atendimento aos alunos, planejamento de aulas e acompanhamento individualizado.
- Suporte criativo e artístico: os recursos de geração de imagens fornecidos por plataformas de IA podem colaborar com o enriquecimento de conteúdos criados pelos alunos, como ilustrações e gráficos complementares que podem ser adicionados aos materiais e apresentações em sala de aula.
- Criação de ambientes de aprendizagem imersivos: a Inteligência Artificial pode ser utilizada para criar ambientes de aprendizagem imersivos e interativos, como simulações e jogos educativos. Isso torna o aprendizado mais dinâmico, envolvente e motivador para os alunos, e pode ajudar a prepará-los para as profissões do futuro, que serão essencialmente dependentes de recursos virtuais como esses.
Ou seja: a Inteligência Artificial tem o potencial de proporcionar diversas melhorias ao processo de ensino e aprendizagem, gerando mais engajamento dos alunos – especialmente os nativos digitais, como a Geração Alpha – com os conteúdos, personalizando as trilhas de aprendizagem, oferecendo tempo de qualidade para professores se dedicarem aos estudantes e fornecendo dados cruciais para ações de melhoria e aprimoramento dos processos.
Riscos da inteligência artificial na educação
Como deu para perceber, as possibilidades de aplicação da IA no universo educacional são empolgantes, claro. Mas é preciso considerar também os possíveis problemas relacionados à implementação dessa tecnologia na rotina escolar. A UNESCO, por exemplo, já manifestou seu receio quanto ao uso desregulado das tecnologias de IA generativa nas escolas, propondo regras e orientações específicas para evitar prejuízos ao desenvolvimento educacional e intelectual dos estudantes.
Alguns pontos de atenção quanto à aplicação da Inteligência Artificial na educação estão listados abaixo.
- Informações inverídicas: assim como ocorre em qualquer pesquisa realizada na internet, é preciso verificar a veracidade das informações obtidas por meio de plataformas de Inteligência Artificial antes de aplicá-las a qualquer atividade escolar, sob risco de apresentar dados incorretos ou afirmações falsas, gerando desinformação.
- Algoritmos enviesados: da mesma forma, se a IA foi projetada para “pensar como os humanos”, seus algoritmos correm o risco de reproduzir vieses e posicionamentos preconceituosos existentes na sociedade atual, perpetuando problemas como discriminação de grupos e visões de mundo recortadas.
- Perda de controle humano: é importante que professores e estudantes mantenham o controle sobre o processo de ensino-aprendizagem, utilizando a IA como ferramenta de apoio para complementar e auxiliar suas atividades didáticas, e nunca para substituir a experiência, a interação e a iniciativa humanas.
- Dependência excessiva da tecnologia: o uso excessivo e despropositado da Inteligência Artificial pode levar à dependência da tecnologia por parte dos alunos, prejudicando a formação e consolidação de habilidades essenciais para seu desenvolvimento integral, como criatividade, autonomia, pensamento crítico, trabalho em equipe e resolução de problemas, entre outras.
- Questões éticas: como em qualquer tecnologia digital da atualidade, a utilização da IA na educação levanta preocupações importantes quanto ao tratamento e proteção dos dados de instituições, professores e, principalmente, dos estudantes, coletados durante o uso das plataformas, bem como sobre a “ética digital” envolvida nesse processo.
Conforme a IA vai se tornando cada vez mais comum, fica claro como seu uso – especialmente na educação – depende de um posicionamento responsável por parte dos usuários para garantir que a ferramenta tenha um efeito benéfico e positivo no desenvolvimento humano, e não o contrário. No contexto escolar, essa orientação precisa partir das instituições, dos professores e também dos pais e responsáveis.
Exemplos de inteligência artificial na educação
Depois de entender quais são alguns dos potenciais benefícios e dos possíveis riscos envolvidos com a aplicação da Inteligência Artificial na educação, vale a pena conhecer alguns modelos, ferramentas e plataformas que já trazem a IA para o contexto educacional.
- Sistemas tutoriais inteligentes: oferecem feedback individualizado aos alunos enquanto eles resolvem exercícios ou realizam atividades didáticas.
- Chatbots educacionais: respondem perguntas dos alunos, fornecem informações e auxiliam na resolução de problemas.
- Softwares de reconhecimento de fala: permitem que alunos com deficiência visual ou motora acessem o conteúdo educacional de forma autônoma.
- Plataformas de aprendizagem adaptativa: ajustam o conteúdo e o andamento das aulas de acordo com o ritmo de aprendizado individual de cada aluno.
- Ferramentas de análise de dados educacionais: auxiliam professores e gestores a identificar tendências no desempenho dos alunos e tomar decisões mais eficazes.
Colégio John Kennedy: sempre valorizando a inteligência educacional
Depois de conhecer um pouco mais sobre a Inteligência Artificial e seu impacto no contexto escolar, fica claro que essa ferramenta tem o potencial de revolucionar a educação, tornando-a mais personalizada, eficaz e acessível para todos. Porém, também é evidente a importância de utilizar essa tecnologia de forma responsável, considerando os riscos e desafios envolvidos.
Invariavelmente, os recursos e soluções digitais baseadas em Inteligência Artificial farão cada vez mais parte da rotina educacional, nos mais diferentes níveis escolares e acadêmicos. Ir contra essa tendência é abrir mão de inúmeras possibilidades inovadoras de ensino, que podem ser muito positivas para os estudantes.
Aqui no Colégio John Kennedy, entendemos que a IA é uma ferramenta poderosa, que pode ser utilizada para aprimorar a educação, mas não deve substituir, jamais, o papel essencial dos professores, coordenadores e demais profissionais que participam do processo de ensino e aprendizagem.
Essa visão é compartilhada pelo Sistema de Ensino Poliedro, parceiro exclusivo do Kennedy em Pirassununga. Oferecendo diversas tecnologias e soluções digitais de ensino em sua plataforma online, como o AVA, o aplicativo P+ e o sistema CAT Learning, o Poliedro segue investindo em inovações e experiências imersivas de aprendizagem. Mas, sempre, privilegiando a abordagem humana e a valorização do professor que conduz essas dinâmicas.
Aliar todo o poder das plataformas de IA à experiência, empatia, acolhimento e criatividade dos professores do CJK é um caminho promissor para construirmos um futuro educacional incrível para nossos alunos, onde todos tenham a oportunidade de alcançar seu pleno potencial.
Em resumo: no Kennedy, o que importa de verdade é ter Inteligência Educacional e abraçar, de forma responsável e coerente, as mais diferentes iniciativas – humanas ou robóticas – que promovam o desenvolvimento e a transformação dos nossos alunos.
E você? O que pensa sobre o uso da Inteligência Artificial na educação? Participe do debate deixando seu comentário!
Gostaria de saber quem escreveu esse artigo, pois o utilizei em um trabalho de aula sobre O uso da IA no ambiente escolar e preciso colocar nas referências bibliográficas.
Olá Joaquim, tudo bem? Ficamos felizes por você incluir nosso artigo em seu trabalho escolar! 🙂
Não citamos nominalmente os autores dos conteúdos de nosso blog, pois entendemos que são obra de um trabalho em equipe. Mas fique tranquilo: a ABNT tem regras de citação para casos assim, sem um autor específico, e você encontra essas orientações com facilidade na internet. Boa sorte no seu trabalho!