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Geração Alpha: os desafios para a família e para a escola

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11.08.2023

Hiperconectados, 100% digitais, questionadores e meio “desligados”. Essas são algumas características de quem pertence à chamada “Geração Alpha”: uma galerinha que nasceu há alguns anos e que, provavelmente, irá transformar o mundo em pouco tempo.

Saber mais sobre esse grupo é importante para entendermos como podemos orientar e nos relacionar com eles, seja em casa, na escola e outras diversas oportunidades de interação.

E é por isso que este artigo está aqui: nele, você entende melhor quem são “os Alphas” e conhece todo o potencial de transformação que essa turma tem!

Índice

Os jovens da geração Alpha já nasceram conectados.

O que é a Geração Alpha?

A maioria dos estudos e pesquisas costuma apontar a Geração Alpha – também se escreve Geração Alfa – como sendo formada por quem nasceu a partir de 2010 e vai nascer até 2025. Ou seja: ainda há tempo para mais crianças se juntarem a essa geração.

É importante citar esse detalhe, pois muitos especialistas indicam que a Geração Alpha, provavelmente, será a maior de todos os tempos. Com milhões de bebês nascendo a cada ano no mundo todo, estima-se que essa geração chegue a ter 2,5 bilhões de pessoas.

Com tanta gente assim, é claro que a Geração Alpha terá um impacto enorme no mundo, né? Aliás, já tem! Por isso, é importante conhecermos as principais características dessa turma.

Quais são as principais características da Geração Alfa?

Quem tem mais experiência de vida adora dizer que “idade é só um número”. Afinal, o que importa mesmo é como cada pessoa pensa, se comporta e encara a vida. Isso, claro, está correto! Colocar as pessoas em “caixinhas” ou aplicar “rótulos” a cada indivíduo com base apenas na data de nascimento não costuma dar muito certo.

Mas, ao mesmo tempo, é inegável que cada geração tem características e particularidades próprias do contexto em que nasceu e cresceu. Com os Alphas, não é diferente: eles são moldados pelas experiências que vivem, e vão adquirindo um perfil adaptado ao contexto em que nasceram.

Algumas das principais características da Geração Alpha identificadas pelos especialistas são:

  • conectividade: essa é tida como a primeira geração de pessoas 100% digitais, que nasceram em um lar tecnológico e online o tempo todo. Muitas crianças desse grupo receberam estímulos digitais logo nos primeiros meses de vida e essa experiência virtual, a partir das telas dos dispositivos, faz parte de como entendem o mundo – real e digital – ao seu redor.
  • curiosidade independente: como reflexo dessa exposição precoce ao universo digital, muitos Alphas desenvolveram o hábito de recorrerem à web para esclarecer qualquer dúvida ou curiosidade que possuem, sem depender de outras pessoas ou de acesso a outras fontes de informação. Aprenderam a fazer muita coisa sozinhos, como baixar jogos em seus celulares ou instalar programas em seus computadores, e isso faz com que tenham uma postura mais independente em relação aos desafios da vida.
  • individualidade: a grande maioria dessas crianças nasceu em uma estrutura familiar diferente. Seus pais e mães, pertencentes à geração dos “Millennials”, optaram por ter filhos mais tarde, fazendo com que boa parte dos Alphas tenham pais mais velhos e, em muitos casos, nenhum irmão. Isso pode levar a uma individualidade exacerbada, pois nunca tiveram que se adaptar aos conflitos naturais entre irmãos, e se acostumaram a viver experiências individuais com seus aparelhos digitais, e não com outras pessoas.
  • dificuldade de concentração: a exposição precoce e intensa a estímulos digitais e ao ritmo de consumo de informações da internet afeta a capacidade de concentração da Geração Alpha. Embora possa colaborar com o desenvolvimento de certas habilidades, como a fala e a versatilidade, essa relação próxima com a vida digital gera um senso de imediatismo nessas crianças, que sentem dificuldade de atenção e sofrem para exercer a paciência quando é preciso.

Mas, afinal, quais são as outras gerações?

Essa história de separar as pessoas em grupos ou gerações começou após a 2ª Guerra Mundial. Depois do final do conflito global, o planeta foi tomado por uma sensação de alívio e otimismo. Isso levou a uma grande onda de novos nascimentos, e essa turma que nasceu entre 1946 e 1964 ficou conhecida como “Baby Boomers”.

Depois, veio a Geração X: as pessoas nascidas de 1965 a 1980. Em seguida, os famosos “Millennials”, que vieram ao mundo entre 1981 e 1995, e a Geração Y, com a galera que chegou entre 1996 e 2009.

Todas essas gerações anteriores assistiram a inúmeras revoluções tecnológicas, e passaram por transições importantes no processo de digitalização do mundo. A diferença da Geração Alpha é que ela já nasceu com esse processo consolidado, e para ela praticamente não existe mais uma diferença tão grande entre o real e o digital.

Os desafios de educar a Geração Alpha

Com tantos traços de personalidade diferentes e exclusivos, interagir com a Geração Alpha certamente exige uma adaptação por parte de quem nasceu em outra época. Ainda mais quando se trata da família e da escola, dois pilares fundamentais na formação dessas crianças e adolescentes.

Talvez, o principal desafio para o pleno desenvolvimento dessa galerinha é encontrar o equilíbrio adequado entre a conectividade digital e as experiências reais – o contato humano, presencial, que acontece fora das telas.

No caso dos pais, mães e familiares, conseguir tempo de qualidade ao lado dos filhos e investir na criação de vínculos afetivos é uma ação importante para o desenvolvimento de diversas habilidades socioemocionais essenciais para essa turminha.

Já na escola, apostar na humanização também é o caminho. Por mais que pareça, o desafio do ambiente educacional não está em oferecer tecnologias cada vez mais avançadas e interativas para o aprendizado da Geração Alpha. Esses aparatos, sistemas e plataformas – como o Metaverso – tendem a se tornar cada vez mais comuns, e farão pouca diferença real na experiência de formação desses alunos, já que podem ser acessados com facilidade em outros ambientes, como em seus lares.

O grande diferencial que a escola pode oferecer a essas crianças e adolescentes da Geração Alpha é o incentivo ao pensamento crítico, a geração de empatia pelo seu semelhante e o desenvolvimento de uma inteligência emocional que potencializa o uso de todo o conhecimento que certamente virão a adquirir.

Os jovens da geração Alpha.

Kennedy: preparado para a educação da Geração Alpha

Aqui no CJK oferecemos Ensino Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Ou seja: temos muitos Alphas em nossas salas de aula! 🙂 E estamos preparados para acolher essa turminha e cuidar de sua educação e seu crescimento como ser humano.

Se essa geração é conectada, nós também somos, claro! No Colégio John Kennedy tem muita tecnologia e inovação para atender aos Alphas: atividades interativas, sistemas digitais e conteúdos online, onde podem interagir e buscar conhecimento para seu aprendizado. Até mesmo um Tour Virtual 360º pela escola já acontece por aqui!

E tem mais: através de nossa parceria exclusiva com o Poliedro, os alunos Kennedy também podem acessar aulas e matérias pelo aplicativo P+ ou curtir uma experiência gamificada de ensino de matemática através da plataforma CatLearning, onde aprendem brincando com jogos e missões interativas.

Mas a gente oferece muito mais que isso para esses alunos tão especiais. Aqui, os estudantes da Geração Alpha passam por experiências transformadoras, que ajudam a desenvolver uma série de habilidades importantes para sua formação – ou melhor, transformação, né?

Com projetos que incluem visitas a asilos, trabalho comunitários e ações sociais variadas, nossos alunos ampliam sua visão de mundo e criam um olhar mais empático e solidário. Além disso, disciplinas e encontros especiais, como o Projeto de Vida, ajudam desde cedo a entenderem quem são no mundo e como podem usar sua individualidade para contribuir com tudo e todos ao seu redor.

A valorização das artes, o contato com o verde e a realização de eventos como a Semana Kennedy, que gera um forte espírito de equipe e união entre nossos alunos, também são fatores que marcam a experiência educacional aqui no CJK, e ajudam a promover um desenvolvimento integral de quem passa por nossas salas de aula – independente de qual geração fazem parte.

A verdade é que gerações vem, gerações vão, e o Kennedy continua “educando corações novos para um mundo novo”. São mais de 50 anos formando e transformando crianças e adolescentes, e estamos preparados para os novos desafios do futuro da educação – mesmo sem saber quais serão.

Falando nisso, deixe seu comentário aí embaixo, conte para nós a qual geração você pertence e como você acha que serão as próximas!

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