Se você é uma pessoa observadora, já deve ter notado que boa parte dos materiais de comunicação do Kennedy – desde agendas e pastas até campanhas de publicidade – contam um selinho simpático em formato de cruz, com um coração vermelho e a sigla MSC. Mas você sabe o que isso significa?
Esse símbolo representa a congregação dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus, que é a instituição mantenedora do CJK e está, de várias maneiras, presente no dia a dia da nossa escola. Por isso, neste artigo, vamos saber um pouco mais sobre a história dos MSC e como essa trajetória que se iniciou na França chegou até Pirassununga, no Colégio John Kennedy. Vamos lá?
Índice
Começando pelo começo: quem são os Missionários do Sagrado Coração?
Os Missionários do Sagrado Coração (MSC) são uma congregação religiosa católica, de âmbito internacional, que foi fundada no ano de 1854 pelo Padre Júlio Chevalier, em Issoudun, na França. O propósito maior da sua existência é testemunhar a misericórdia de Deus manifestada no Coração de Jesus, promovendo a evangelização e a prática da caridade, com um enfoque especial nos mais pobres e necessitados.
Durante sua formação sacerdotal, Chevalier foi especialmente impactado pela percepção de que Deus, ao assumir a condição humana na pessoa de Jesus Cristo, teve um ato de humildade, proximidade e misericórdia para com a humanidade. Assim, surge nele o desejo de apresentar ao mundo essa imagem de um Deus que tem um “coração humano”, e não é apenas uma divindade distante, rigorosa e indiferente ao sofrimento das pessoas. Chevalier, então, forma um grupo com colegas de seminário e, alguns anos mais tarde, dá início à Sociedade dos Missionários do Sagrado Coração.
A vocação de Chevalier mostrou ser genuína, e a congregação teve um rápido crescimento, se espalhando por todo o mundo em pouco tempo: hoje, existem comunidades MSC nos cinco continentes. Aqui, no Brasil, seus primeiros representantes desembarcaram em 1911, a convite do arcebispo de Pouso Alegre, Dom Antônio Augusto de Assis.
A partir de Pouso Alegre, os Missionários do Sagrado Coração se espalharam para outras partes do Brasil, trabalhando na evangelização, na educação e no serviço aos pobres. Desde então os MSC têm desempenhado um papel importante nas áreas da educação, da justiça social e da comunicação, realizando um trabalho significativo na formação de gerações de brasileiros.
Espiritualidade e ação dos Missionários do Sagrado Coração
Na visão dos MSC, a espiritualidade é baseada no amor de Deus, que se manifestou no Coração de Jesus. Os membros da congregação acreditam que esse amor divino é a grande força que move o mundo, e que tem poder para transformar a vida das pessoas.
Mas essa espiritualidade não fica apenas na teoria, e também se expressa de forma prática, em sua missão de evangelização e serviço ao mundo. Assim, os Missionários do Sagrado Coração trabalham para compartilhar o amor de Deus com todos, oferecendo uma atenção especial a quem mais precisa. Os MSC são parceiros, por exemplo, da conhecida Pastoral do Povo da Rua, liderada pelo padre Júlio Lancellotti, da Arquidiocese de São Paulo.
Essa ação missionária se dá de várias maneiras, mas uma das mais importantes é na área da educação. Ao fundar e administrar escolas e centros de formação ao redor do planeta, os MSC mostram como acreditam no poder transformador da educação na vida das pessoas.
MSC e educação: uma longa história
Como acabamos de ver, a educação é um pilar muito importante para os Missionários do Sagrado Coração. Os vários projetos educacionais ligados aos MSC têm como objetivo formar pessoas íntegras, que experimentam o amor de Deus e o compartilham com o seu próximo, na forma de serviço e solidariedade. Essas ações na área da educação também são voltadas à promoção da justiça social e a conscientização sobre os direitos humanos.
A congregação tem uma longa e rica tradição educacional. No Brasil, além das casas de formação, integram a missão MSC três colégios que têm um lema em comum: “Educar corações novos para um mundo novo”. São eles:
- Externato Nossa Senhora do Sagrado Coração, na Vila Formosa, em São Paulo.
- Colégio Padre Júlio Chevalier, situado na Vila Industrial, em Campinas.
- Colégio John Kennedy, no bairro da Raia, em Pirassununga.
No caso do Kennedy, tudo começa no ano de 1931, quando foi aberta a Escola Apostólica, na cidade, pelos Missionários do Sagrado Coração. Em 1946, chega ao seminário Humberto Capobianco, que, após concluir sua formação, é ordenado Padre em 1958 e acaba por fundar, em 1971, o Colégio John Kennedy. Primeira escola particular da cidade, o CJK operava, inicialmente, nas dependências do seminário.
De lá pra cá, você provavelmente conhece a história: baseado nos princípios dos MSC, o Kennedy se estabeleceu como uma referência escolar não apenas na cidade, mas também em toda a região e – por que não? – no mundo, já que foi premiado internacionalmente por sua qualidade educacional.
Isso tudo é fruto de uma visão humana e solidária, que enxerga o ensino não como fonte de lucro, mas como ferramenta de transformação do ser humano, que acredita em seu potencial e que trabalha para formar – e transformar – estudantes em pessoas de bem, comprometidas não apenas com seus próprios interesses, mas com a construção de um mundo melhor. #ensinoquetransforma
E como o tempo passa rápido, já são mais de 50 anos de vivência educacional do Kennedy, marcando a história de milhares de alunos e alunas que passaram por aqui e tiveram suas vidas transformadas. Padre Júlio Chevalier, com certeza, ficaria orgulhoso de ver como sua vocação inicial chegou até aqui e continua impactando tanta gente, não acha?
Se você gostou de conhecer um pouquinho mais da história dos Missionários do Sagrado Coração – e do Kennedy também, claro – deixe seus comentários!
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